Após um processo de aferição das composições do SINAPI, a Caixa traz várias melhorias no sistema.
Embora a Caixa divulgue periodicamente essas novas composições, que seguem uma nova metodologia de apropriação de índices em canteiros de obras
espalhados pelo Brasil, muitos orçamentistas e gestores públicos ainda não estão totalmente a par do que vem sendo gerado pelo “Novo Sinapi” (termo meu), motivo que me leva a explicar sinteticamente neste post os principais pontos da nova versão do Sistema. Merece leitura detida o Manual de Metodologias e Conceitos, disponível no site da Caixa.
Árvore de fatores
O leitor há de concordar comigo que a produtividade da mão de obra — e por consequência o custo do serviço — é função de vários fatores. Um deles é a geometria do produto a ser construído. Imagine, por exemplo, o serviço alvenaria. A produtividade da equipe executora para fazer um longo muro retilíneo de seção constante será distinta da produtividade dessa mesma equipe fazendo panos de parede curtos, com vãos e intenso trabalho de arestamento.
Para refletir melhor essas variações, o Novo Sinapi introduziu o conceito de árvore de fatores. A metodologia de aferição prevê a identificação dos fatores que impactam na produtividade (mão de obra e equipamentos) e consumo (materiais) de cada grupo de serviços, que são observados e mensurados durante a coleta de dados em obra.
A figura abaixo mostra a árvore de fatores para o serviço emboço em fachada. Os fatores de variação entre as composições são a existência de tela metálica, o método de aplicação (manual x projetada), a existência de vãos, a espessura da camada e a forma de preparo (manual x betoneira).
A composição de custo unitário mostrada logo abaixo da figura refere-se à combinação dos fatores destacados na árvore.
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